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Músicas favoritas: a-ha | Take on Me

A história de como uma música que fracassou duas vezes se tornou um sucesso mundial.



“Uma música pop bem feita é algo maravilhoso, e 'Take on Me' é uma das melhores músicas pop”. (Richard Hughes - Keane)


“É isso, essa é a chave para o mundo”. (Morten Harket)


Há algo em 'Take on Me' que, através das gerações, atrai as pessoas. Talvez a combinação seu andamento frenético (169 batidas por minuto!) combinado com chamado por amor da letra, ou os vocais em espiral ascendente combinada com a fantástica quebrada de meio tempo da bateria antes do clímax do refrão, talvez tudo isto e algo mais, mas um fato inegável é que ela é uma perfeita canção pop.


A música começa com um falso 4 on the floor na introdução, com um bumbo duplo quebrando o padrão no último compasso e um baixo, mas constante, tom tom sintetizado, empurrando o ritmo. Esta introdução dura apenas 20 segundos, mas é o suficiente para criar uma tensão ao não entregar as intenções da música, fazendo o ouvinte se perguntar o que está por vir. Então um único acorde dedilhado, uma linha de baixo e, de repente, o riff surge, e pronto, estamos fisgados.


Pronto, maga-sucesso, dominação mundial! Mas ... não, ainda não.


A origem de 'Take on Me' remonta a banda adolescente de Pal e Mags, The Bridges. De acordo com o tecladista, eles tinham cerca de 15 anos quando compuseram o riff do que viria a ser a música. Eles sentiram que tinham algo ali, mas o guitarrista, Pal Waaktaar, estava relutante em usaé-lo, “oh, isso é tão brega, isso é tão pop, não podemos usar ”, mas o tecladista, Magne Furuholmen, por outro lado, pensou “Não podemos? Parece bastante cativante para” e insistiu no riff. Eles brincaram com a ideia e, na tentativa de compensar a pegada pop do riff, fizeram uma versão punk. Por volta dessa época, a música era frequentemente referida entre eles como a “canção do suco de fruta” porque os lembrava de jingles de propaganda “de bem com a vida com Coca-Cola”, e eles pensavam: “isso mão nos representa, somos como almas noruegueses dark e problemáticas. Não podemos fazer isso”.


A primeira música que Morten Harket ouviu Magne Furuholmen e Pål Waaktaar tocar foi uma versão inicial de 'Take on Me', naquela época a música ainda se chamava 'Miss Eerie'. Morten de cara sentiu o potencial e disse a eles "esse é um riff universal, temos que fazer algo com ele". Posteriormente, foi revelado que o cantor foi fundamental para o uso do riff, ameaçando sair da banda se eles não o usassem.


O trio mudou-se para Londres e começou a entrar em contato com gravadoras e editoras. Depois de algumas reuniões com vários funcionários da A&R, eles assinaram com a editora Lionheart. As coisas não funcionaram como esperado e eles voltaram para a Noruega para ganhar algum dinheiro. Quando retornaram a Londres, deixaram Lionheart e, com a intenção de gravar cinco músicas para uma nova demo, escolheram o estúdio do músico e produtor John Ratcliff. Ratcliff os apresentou ao empresário Terry Slater e, com o incentivo adequado, a banda conseguiu completar a gravação das cinco músicas, incluindo 'Take On Me'.


Slater conseguiu apresentar a banda a Andrew Wickham, vice-presidente da Warner Brothers Records na Califórnia. Depois de ouvir três músicas, 'Dot the I', 'Living a Boy’s Adventure Tale' e 'Take on Me'. Wickham ficou impressionado com Harket cantando, dizendo “Como alguém que parece uma estrela de cinema pode soar como Roy Orbison?”. Certo do talento do trio, Wickham contrata a banda.


Pronto, maga-sucesso, dominação mundial! Bem ... não, não realmente.


Nas palavras de Harket, Wickham “Nos encontrou, nos contratou, mas somos uma banda assinada pela Warner Brothers americana, mas deixados para ser desenvolvidos e cuidados pela WEA no Reino Unido”.


A banda foi levada a Tony Mansfield, que era hábil no uso do Fairlight CMI e o usou extensivamente ao longo dos anos 1980 para produção e pré-produção, mas essa abordagem eletrônica de synthpop não funcionou para a música. A tensão crescente da introdução que estava nas demos foi raspada, a música começou diretamente no riff. De acordo com Pål, na tentativa de encaixar a música no Fairlight, eles tiveram que descartar muitas das coisas que tinham na demo, o resultado final foi, na melhor das hipóteses, abaixo da média.

O primeiro lançamento, apoiado por, segundo Furuholmen “o pior vídeo imaginável”, não teve sucesso, o segundo lançamento não teve sucesso, houve uma terceira tentativa de lançamento ao acaso e, segundo o tecladista, eles estavam ficando desesperados, porque eles sabiam que “perderam 'Take on Me' como um hit” e, como um novo ato sem sucesso, não havia “nenhuma maneira de termos o poder de voltar à gravadora e dizer 'Podemos tem mais dinheiro? Podemos tentar mais alguns dias no estúdio? '”


Então é isso? Sem grande sucesso? Sem dominação mundial?


Furuholmen diz que “Andrew Wickham é provavelmente o fator mais importante para a música ser como é hoje”, ele acreditou na banda, acreditou na música e, discutindo com o empresário Terry Slater, decidiu trazer Alan Tarney para produzir um nova gravação da música.

E então Jeff Ayeroff entra em cena:



A demonizada versão de Tony Mansfield realmente não faz mérito a música, extraindo da música de muitos de seus elementos definidores, mas sua produção se encaixaria perfeitamente em uma canção pop simples e sem imaginação voltada para as rádios convencionais. O primeiro vídeo, por outro lado, é terrível e definitivamente ajudou a afastar o público. Você pode assistir, mas é por sua própria conta e risco.

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